sábado, 10 de dezembro de 2016

Festas Judaicas - Pessach

Pessach
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Este dia santo celebra o mais importante evento da história do povo judeu, a redenção de sua escravidão no Egito e a saída dessa terra. Ele é mais importante que o Rosh Hashana que comemora a criação do mundo e o Yom Kippur, que celebra o perdão de Deus aos pecados de cada judeu.
O Shabat que precede a Páscoa é chamada de o grande Shabat, pois neste dia os judeus sacrificaram um cordeiro em desafio aos egípcios, que idolatravam esse animal.
O dia anterior à Páscoa, é um dia de jejum para os primogênitos. Foi neste dia que os filhos primogênitos de Israel foram poupados. Porém, há uma festa para celebrar a execução de um mandamento chamado " seudat mitavá", que quebra o jejum e mesmo os primogênitos não precisam mais jejuar.
Um outro costume que atende a Páscoa, a Ma'cot Chettim, merece ser mencionado: a coleta de dinheiro para comprar matzot, vinho e outros alimentos para os pobres na Páscoa.Todos os judeus praticantes ficam ansiosos por cumprir tal ação caridosa antes do dia santo.
A Páscoa começa ao por-do-sol do décimo quarto dia do mês de Nisan. Há três coisas essenciais que distínguem a Páscoa. A primeira é a proibição de comer, beber ou ter a posse de qualquer alimento feito fe cereal levedado ou fermentado durante todos os oito dias do feriado. A segunda é a obrigação de comer matzá pelo menos o primeiro dia do Yom Tov. A terceira é a celebração de 'seder' casa, em cuja ocasião toda a história da Páscoa é recitada em benefício das crianças da família.
Páscoa, toda a comida, utensílios da cozinha, pratos e outros objetos que contêm chametz (fermento) devem ser retirados de casa. A razão para esta "limpeza de primavera" é a buscar o cumprimento de um mandamento específico: "ao primeiro dia tirarais o chametz de vossas casas"(Êx.12:15). A proibição absoluta contra ter pão em casa durante esses oito dias serve para lembrar o período em que o estilo de vida judaíco mudou, tal como mudou da escravidão para a liberdade - a mudança mais radical que pode haver na condição humana - no Êxodo do Egito. Na décima praga o faraó libertou os judeus do Egito, que marcaram a porta de suas casas com sangue de carneiro, para que o Anjo da Morte passasse por eles. Os judeus então fugiram para Canaã e assaram pão para a viagem, só que não houve tempo para fermentar. Para comemorar esse fato, os judeus comem matzá em vez de pão durante a Páscoa, simbolizando a mudança radical do modo de vida.

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