quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

VISÃO DOS DOZE

DECLARAÇÃO DA Pra. VALNICE MILHOMENS SOBRE A VISÃO DOS DOZE

Quando falamos do que não conhecemos por experiência, corremos o risco de comentários tendenciosos. Não existe um chamado "movimento G 12". O termo "G 12", ao que parece foi usado nos Estados Unidos, para simplificar um modelo de igreja em células, sendo agora usado no Brasil. A Missão Carismática Internacional, em Bogotá, fundada pelos pastores César e Cláudia Castellanos, nasceu como uma igreja em células. Usou inicialmente o modelo da Igreja do Dr. David Y. Cho. Posteriormente Pr. César, buscando de Deus uma estratégia mais eficaz, deparou-se com o modelo usado por Jesus: Além de ministrar às multidões, investiu Sua vida em doze homens. Recebe, em oração, uma visão estratégica de discipulado, na qual cada pessoa buscará gerar 12 líderes através de suas células. Aplicará 2 Tm. 2:2 nesse discipulado, reproduzindo-se indefinidamente. A Igreja em Células no Modelo dos Doze (este é o termo usado em Bogotá) tem demonstrado pelos frutos a sua bênção e eficácia no cumprimento da Grande Comissão - fazer discípulos. A Diferença do modelo de Bogotá e outros de igreja em células, é que normalmente as células são de evangelismo e edificação. Em Bogotá as células são essencialmente de evangelismo. Cada pessoa GANHA par Cristo deve ser integrada em uma célula. Esta busca cada semana alcançar novos. Cada novo crente visto como um líder em potencial. Passa por um processo de CONSOLIDAÇÃO e depois é encaminhado a uma ESCOLA DE LÍDERES onde será treinado como líder célula. Ao abrir sua própria célula ele sai de sua célula mãe, mas continua ligado ao seu líder, que continuará a discipulá-lo. É como um filho. Seu líder vai reunindo em torno de si, cada um dos líderes nascidos em suas células, até ao número de doze. A isso chama-se o grupo de 12. Em outras palavras, um grupo de 12 são doze líderes, tendo como cabeça o líder que os gerou. Cada um dos doze vai procurar reproduzir-se do mesmo modo, o que acelera o crescimento da Igreja, com qualidade. A Igreja pode ter milhões, ainda assim todos são amados, cuidados e continuamente discipulados. Cada líder de célula está ligado a um líder de doze. Outra diferença do modelo de Bogotá em relação a outros de Igrejas em células, é que normalmente a multiplicação das células ocorre quando se atinge um certo número de pessoas. Em Bogotá uma célula deve multiplicar-se em doze, pois o programa é dirigido no sentido de que todos os membros da célula se tornem líderes. A multiplicação de uma célula em doze pode levar de um a três anos, dependendo do líder. Como se vê, o modelo dos doze é apenas uma estratégia de discipulado que tem dado certo, dentro do espírito de Mateus 28:18-20 e Efésios 4:11-13.


Dentro da estrutura de igreja há quatro pilares: Células,(evangelizando) Encontros,(consolidando) Escola de Líderes (treinando) e Grupos de Doze (enviando). Como em todo o modelo é muito forte a formação de um discípulo que reflita o caráter de Cristo, o novo crente é levado rapidamente a um processo de discipulado. 1. Recebe uma fonovisita dentro de 48 horas após sua decisão 2. Recebe uma visita em sua casa naquela semana 3. É colocado numa célula próxima de sua casa. 4. Passa pelo pré-encontro, que são quatro semanas de estudos bíblicos sobe questões básicas da nova vida em Cristo. 5. Um encontro de três dias (retiro espiritual) 6. Pós-encontro - 3 meses de estudos bíblicos abordando os problemas com os quais o novo encontro se depara, dando prosseguimento à sua formação espiritual 7. Escola de Líderes - Três períodos de três meses cada, quando é treinado para liderar uma célula e um grupo de doze. Depois desse período vem a tese entre 3 a seis meses. 8. Grupo de doze - Integra um grupo de doze onde continua a ser pastoreado. Todo esse processo, incluindo as férias, leva cerca de dois anos.

ENCONTROS: O termo "encontro" é para ressaltar que nossas mudanças reais só ocorrem num verdadeiro encontro com Jesus. O encontro de três dias, que está sendo atacado, é realmente uma bênção. Trata-se simplesmente de um retiro espiritual no qual o novo crente experimenta um impacto espiritual marcante em sua vida. É quando muitos têm de fato seu primeiro encontro com Jesus, um verdadeiro novo nascimento.

OBJETIVO DO ENCONTRO: À semelhança do que aconteceu com Paulo depois da visão de Jesus a caminho de Damasco, quando por três dias esteve separado na presença de Deus, o encontro visa separar o novo crente do seu ambiente para um tempo concentrado na presença de Deus. Ali ele é levado na primeira noite a refletir sobre o plano de Deus para sua vida (geralmente sexta-feira à noite, aproveitando-se um fim de semana). Faz-se um pacto de silêncio naquela noite para que a pessoa possa refletir sobre a sua condição diante de Deus. Esse silêncio e meditação de fato é antes de dormir e na manhã seguinte até a primeira ministração. No restante do encontro a comunhão uns com os outros é estimulada, de modo que o novo crente tem tanto uma experiência de comunhão mais profunda com Deus, como com seus novos irmãos. No sábado o novo crente é ministrado através de estudos bíblicos e oração nas áreas de pecado, arrependimento, o Calvário, libertação, perdão, cura interior, batismo no Espírito Santo e a visão. Ele é levado a ver o pecado como ele é e a passar por uma profunda experiência de arrependimento. A cruz será sempre trazida à tona. Ele vai aprender a aplicar os efeitos da obra redentora de Cristo em todas as áreas da sua vida. Vai ver seu pecado em Jesus e renunciá-lo, abraçando o perdão de Deus; encontrará forças em Deus para perdoar os que o têm ofendido, seguindo o exemplo de Cristo na cruz; apropriar-se-á do fato de que naquela cruz Jesus levou não somente seus pecados mas suas feridas, suas dores, sua maldição e, pela fé, ele pode apropriar-se do perdão, libertação e cura. Por causa de uma ministração tão concentrada o novo crente é marcado. As transformações ocorridas são extraordinárias, dependendo, é claro, do nível das ministrações. Estou pasmada de ver como uma estrutura tão simples e tão de Deus, que tem tocado tantos milhares e transformado verdadeiras multidões, possa ser atacada por servos de Deus. Pelo que tenho lido, há coisas acontecendo em volta do encontro, e que nada têm a ver com o modelo de Bogotá. Gostaria de esclarecer algumas coisas a esse respeito:
1. O encontro é apenas uma parte de um processo de discipulado e jamais deveria ser feito fora desse contexto.
2. O encontro é destinado aos novos crentes ganhos pela igreja local. Certamente uma igreja em transição leva os seus membros atuais a passarem pelo encontro para que todos sejam igualmente ministrados. Mas ele não se destina a membros de outras igrejas, pois o encontro não é algo isolado. De nossa parte só permitimos pastores e líderes que tenham abraçado o modelo e querem ganhar experiência.
3. Não há mistérios nem segredos no encontro. Existe apenas um momento surpresa. Para que seja surpresa, o participante do encontro não deve ser informado. Diz respeito a cartas, lembranças, palavras de estímulos de membros da sua família. Objetivo? Ele voltará para casa, para os seus, como alguém diferente, que passou, talvez, pela primeira vez em sua vida (falamos de novos crentes), tanto tempo com Deus sendo ministrado em tantas áreas de sua vida. Outra surpresa é a recepção do seu grupo, dos familiares, na chegada. O novo crente é envolvido pelo calor e amor da família, de irmãos mais velhos. O encontro foi algo marcante, inesquecível em sua vida. Certamente será o primeiro de muitos, pois ele deve andar em comunhão com Deus.
4. Cada líder tem uma personalidade e seu jeito de fazer as coisas. O que percebemos no Brasil em relação à realização dos encontros, uma verdadeira febre em alguns lugares, onde há igrejas que só fazem encontro; questão de segredos, pacos de silêncio os três dias, compromisso de nada falar sobre os acontecimentos do encontro, chavões, excesso de euforia, métodos peculiares de ministração, como apagar as luzes, deitar-se, etc., nada tem a ver com o modelo de Bogotá. São versões brasileiras, de acordo com o líder.
5. O Pr. César demorou anos para escrever sobre a visão. Até agora não escreveu qualquer manual. É avesso a falar da estrutura. Fala os príncipios da visão. Tem experimentado operacionalizar a visão e só agora foi publicado o livro Liderança de Sucesso Pelo Modelo dos Doze. Estará brevemente em português. Seus livros em português têm sido publicados por Palavra da Fé Produções - e-mail palavra.da.fe@uol.com.br; Tel. (xx11) 36621551. E quem desejar conhecer o servo que Deus tem usado para abençoar tantos milhares de pastores nos quatro cantos da terra, ele estará ministrando em uma Convenção no Ibirapuera, em São Paulo, de 19 de junho a 2 de julho. Todos quantos vão a Bogotá são impactados.
6. Pr. César é bastante enfático em pedir que A VISÃO NÃO SEJA ADAPTADA, MAS ADOTADA. Minha oração é que Deus dê sabedoria aos seus pastores para que os extremos sejam evitados e Satanás não encontre ocasião contra uma visão que nasceu no coração de Deus e está abençoando a evangelização do mundo, revolucionando ministérios e arrancando multidões do inferno.


Pra. Valnice Milhomens

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